No post anterior tratamos da CPEF – Cia Paulista de Estradas de Ferro. Neste vamos tratar do trem de passageiros conhecido na época como o “Trem Azul”.
Somente quem utilizou esta composição pode avaliar o que era uma viagem de trem num padrão internacional. As locomotivas e os carros de passageiros eram o que havia de melhor no mundo. Após a privatização em 1961 a decadência foi progressiva e os padrões da Paulista, infelizmente, deixaram de existir.
Hoje, com muito esforço de apaixonados por trens, estão em restauração alguns carros dessa época. O carro “Pullman”, com apenas 24 poltronas giratórias de couro, ar condicionado, vidros blindados e uma série de facilidades era indescritível. Não “sobrou” nenhum para restauração!
Para entender um pouco o que era o “Trem Azul” baixe um dos arquivos: em “Power Point” ou no formato “PDF”.
Coisas do Eduardo... 
Não sei se é saudosismo, mas para mim, não existe meio de locomoção coletivo mais encantador que a linha férrea. Tem todo o charme da longa composição, a estação, a as paisagens, o luxo interior com poltronas de veludo e o vagão restaurante, e por aí vai. É tão encantador que foi criado o mundo quase sem fim do ferromodelismo, brinquedo mais adulto que pueril.
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Nós não tínhamos carro e meu pai comprava Caderneta Quilométrica familiar para viajarmos por qualquer estrada de ferro. Eu particularmente viajei muito para São Carlos, Campinas, Limeira, Americana e Araraquara, pela Paulista. O carro Pullman era o máximo. Durante 2 anos trabalhei no Rio de Janeiro e utilizava muito o trem noturno da RFFSA (antiga Central do Brasil). Costumava ir de leito e chegava pronto para trabalhar. O trem saía às 23 horas e chegava às 8 da manhã. Saudades…
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