Crédito: texto de Vitorino de Sousa
Vai você lidar com a doença como se ela fosse terrena, procurando exclusivamente soluções terrenas? Vai lidar com a doença como se tivesse sido enviada pelo “Além”, e perguntar “porquê”? Ou vai pôr a hipótese de ser a via que o indivíduo acamado escolheu para encontrar algo que não tem, uma via através da qual você também poderá evoluir? Será? Não será? Como saber? Só experimentando. Você escolherá.
Do ponto de vista espiritual, você não está nem nunca esteve doente. O seu Espírito – emanação do Grande Espírito – não pode adoecer; o que pode adoecer, sim, são os seus veículos físicos, em função da forma como lida, ou lidou, com o Grande Espírito. O problema não é curar a doença; é perceber o que a originou! Um bom princípio é admitir que qualquer doença representa algo que precisa de perdão. Talvez haja um trauma passado – inclusive inconsciente – que você ainda não aceitou. Seja como for, decerto ainda não se perdoou por algo que fez. O que possa ser, pouco importa.
Como só há uma doença, só há uma cura! O seu corpo físico está doente, porque, de alguma maneira, agora, ou antes, a sua consciência se afastou do Amor. Essa é a única doença. Recupere você a vibração do Amor e acabar-se-ão as doenças. A doença é a consequência do desequilíbrio, mas é você que se desequilibra não se perdoando pelo que fez voluntariamente ou foi abrigada a fazer, no passado. O seu livro do “Deve e Haver”, afinal, está dentro de si.
Presentemente, há dois grupos de razões para alguém se sentir doente, consoante está em processo de se trabalhar internamente ou não. Uma determinada sintomatologia pode manifestar-se porque algum ponto da personalidade necessita de ser requalificado – um sinal de alarme para avançar para a autotransformação – ou porque esse trabalho já foi iniciado e, portanto, a “doença” é o efeito natural desse trabalho. Só a própria pessoa poderá intuir quando se trata de uma situação ou de outra.
O que perpetua a ideia das doenças hereditárias na mente dos Humanos? Porque desde cedo começam a programar-se, acreditando que vão acabar por desencarnar devido à doença hereditária familiar. Então, como são criadores potentíssimos, seja no setor luminoso, seja no setor obscuro do espectro de vibrações do Grande Espírito, acabam por provocar a manifestação da sua criação. Os Humanos não estão condenados a coisa nenhuma; alguns, porém, acreditam que estão.