A WHO – World Health Organization apresenta diariamente dados de 234 países mas apenas 120 têm populações relevantes, acima de 5,0 milhões de habitantes.
Os 20 países relevantes e com maiores índices de óbitos por milhão de habitantes são apresentados no quadro abaixo e nas Figuras 01 e 02.

Analisando a Figura 01 – Óbitos acumulados por milhão de habitantes, até 20-07-2021, nota-se que a América do Sul tem os seguintes países: Peru, disparado em primeiro lugar, Brasil (5º lugar), Colômbia, Argentina, Paraguai e Chile.
Na Figura 02 – Óbitos por dia e milhão de habitantes, a atenção é chamada justamente para esses países que também apresentam elevadas taxas de óbitos diários. Em outras palavras, a América do Sul é a região mais problemática na atual fase da pandemia. O Brasil, que ocupa a quinta posição, tem índice de óbitos menor que Colômbia, Argentina e Paraguai e quase igual ao do Chile. Estes números indicam que pode haver alteração nessa ordem de classificação.
A Figura 03 apresenta a evolução de 4 países da América do Sul: Peru (completamente fora de escala), Brasil, Colômbia e Argentina, estes dois últimos praticamente empatados. Houve um período que Brasil, Argentina e Colômbia estiveram empatados.
A Figura-04 apresenta os países da Europa, que estão no grupo dos 20, anteriormente citado, em comparação com o Brasil. Nota-se, claramente, que apesar da situação crítica, esses países já adquiriram uma certa estabilidade. O Brasil, ainda em fase crescente, tende a ultrapassar esses países. Esta conclusão confirma que a situação mais crítica atualmnente é na América do Sul (Figura-03).

Figura 01

Figura 02

Figura 03

Figura 04
Um fato muito importante é apresentado na Figura 05 – Regiões da WHO – óbitos acumulados por regiões. O Brasil está acima da média das Américas (pior região da WHO) mas o que chama a atenção é o baixíssimo índice de regiões como a Ásia-Sudeste, Oriente Médio, África e Pacífico Ocidental. É uma situação muito estranha que pode ser explicada por alguma “defesa imunológica” própria dos habitantes, talvez devido tratamento generalizado de alguma endemia, baixa taxa de circulação das pessoas (diminuindo a circulação e contágio) ou falha no sistema de informações (subnotificações).
Na Próxima postagem vamos comparar dados do Brasil e da Índia. É um exemplo gritante do que citamos no parágrafo anterior.

Figura 05