08 – Conta em banco… antigamente

Em 1963 iniciei o meu curso de Engenharia Naval na EPUSP e seria a primeira turma a ter aulas na Cidade Universitária. Para facilitar meus pais providenciaram a abertura de uma conta corrente no Banco Mercantil de São Paulo, na agência Urbana de Pinheiros, na Rua Butantã 50. Apesar de já ter completado 19 anos para o banco eu era considerado menor de idade.

O destaque desta postagem é a formalidade que o banco dava para uma abertura de conta. A carta enviada era datilografada em máquina comum da época, que usava fita para gravar no papel e não havia fita corretiva. Desta forma, todo o cuidado era pouco na execução da carta.

Os tempos mudaram…

No extrato abaixo aparece datilografado o meu nome, explicitando que eu era menor, e endereço.

No outro extrato, logo a seguir, já há uma modificação: o nome e endereço aparecem de forma não datilografada. Após a abertura da conta o banco providenciava uma pequena chapa metálica com o número da conta, nome e endereço gravados em alto relevo. Esta chapa era usada para “carimbar” os extratos e folhas de cheques, mediante pressão, num dispositivo apropriado, usando uma folha de papel carbono.

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